Pedagogia da Comunicação / CASA ESCOLAR SALESIANA QUE EDUCA, COMUNICA, EVANGELIZA

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CASA ESCOLAR SALESIANA QUE EDUCA, COMUNICA, EVANGELIZA
InstituiçãoHijas de Maria Auxiliadora
ArquidiocesisLima
DiocesisLima
Responsável (s)Sor Rosa Mollo y Comunidad Magisterial
Local / sBairros altos, Cercado de Lima - Peru
Número de destinatários do projeto650
Faixa etária6 a 17 anos
escopoUrbano
Tempo de execução8 anos de trabalho efetivo
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Objetivos e Metas

Objetivo geral:

- Favorecer o desenvolvimento integral de meninas e adolescentes em situações vulneráveis que garantam o significado da proposta educomunicativa em suas vidas, integrando todas as dimensões do ser humano a partir da aplicação da práxis educomunicacional na escola que educa, comunica e evangeliza, garantindo a formação de bons cristãos e cidadãos honestos para uma nova sociedade que transforma cenários e promove o encontro.

Objetivos específicos:

- Reconhecer e valorizar os processos de comunicação educacional que garantem uma melhor qualidade de comunicação na experiência educacional.

- Aplicar o ensino da educomunicação no processo de aprendizagem a partir da metodologia colaborativa e transversal que garante melhor dignidade e auto-estima.

- Evidenciar a importância de processos de comunicação abertos, democráticos e circulares na experiência educacional.

- Promover o desenvolvimento de ecossistemas autênticos de educomunicação na prática educacional.

- Exercício de liderança e habilidades sociais que promovam a formação de cristãos comprometidos com o meio social.

- Aplicar a plataforma tecnológica como meio válido de comunicação e evangelização no processo educacional.

- Compromisso consciente e responsável com a Igreja local que os torna parceiros sociais credíveis

Justificação

A Escola de Ação Conjunta da Convenção 0001 "Maria Auxiliadora" é uma opção educacional católica significativa que molda a vida em uma sociedade complexa. Com a contribuição original do Sistema Preventivo Salesiano: Razão, religião e amor, educam crianças e jovens mais necessitados, a fim de exercer sua liderança como cidadãos que enfrentam com coragem e coerência os desafios de um mundo em mudança.

Reconhecendo as potencialidades encontradas em meninas e adolescentes na favela da capital da República, estamos comprometidos em lançar uma significativa experiência metodológica contemporânea, atraente e aberta às realidades de meninas e adolescentes vulneráveis, uma experiência educacional de comunicação que se baseia na comunicação que educa e em uma ação comunicativa que evangeliza,

Assim como no encontro com Jesus, fortalece a experiência de trabalhar em conjunto, favorecendo o desenvolvimento de parceiros sociais credíveis.

A partir da aplicação dessa experiência no processo educacional, pretende-se desenvolver uma metodologia educomunicacional colaborativa, a partir da lógica dos processos, que transforma contextos e cenários, levando em consideração a aplicação de novas linguagens juvenis na experiência educacional, a fim de envolver-se na experiência de meninas e jovens, o que favorece a formação de uma cidadania evangélica significativa nos contextos em que são desenvolvidas.

Descrição do ambiente

A experiência educomunicacional nessa comunidade educacional remonta a 2006, como uma opção corajosa para a Entidade que promove as Filhas de Maria Auxiliadora fechar uma escola particular nos arredores de Lima que não respondeu às necessidades atuais da região e à abertura de uma escola pública com todos os desafios que essa opção traz.

É uma escola projetada para meninas e adolescentes vulneráveis, localizada em uma área urbana marginal da capital da República, muito pobre e sombria, área de tráfico de drogas, tráfico de brancos e abandono familiar, discriminação racial e violência doméstica.

Portanto, o nível cultural é pobre e influenciado pela moda, superficialidade, ruído, tecnologia, ou seja, a experiência pós-moderna de uma cultura que está submersa na fragilidade da identidade, no compromisso do cidadão, na busca do bem comum e formas de expressão que fogem dos contextos comunicativos tradicionais no campo da educação, como consequência da complexa realidade sociocultural em que se desenvolve.

Os cenários em que crescem afetam diretamente meninas e jovens que procuram maneiras de fugir da realidade, aumentando uma mentalidade invasiva de consumo, falta de consideração, poucos critérios em gerenciamento de mídia, experiências significativas de aprendizado, comunicação eficaz e submissão e indiferença à possibilidade de novas propostas, bem como a falta explícita de treinamento em pensamento crítico, o relacionamento com o outro, a autoavaliação como pessoa de direitos, a abordagem à construção do conhecimento, levam a uma atitude pessimista e impossível relações interpessoais, habilidades sociais e compromisso social.

Diante da realidade descrita no contexto, a comunidade religiosa, juntamente com a comunidade de ensino, assume o desafio de formular, aplicar, monitorar e avaliar uma proposta educacional inovadora que favorece a comunicação, o diálogo e os encontros que valorizam as diferenças, em três núcleos fundamentais que tem a ver com:

- Cultura organizacional

- Cultura comunicacional

- Proposta metodológica educomunicacional integrativa.

A convergência dessas três dimensões garante que o estilo educacional possibilite a formação de pessoas integradas, com possibilidade de sucesso e desenvolvimento, capazes de assumir o compromisso social pelo qual são conhecidas como interlocutores de mudança que transformam o meio ambiente.

A pedagogia da comunicação será o estilo vital de relações circulares e interdisciplinares que permeiam o meio ambiente, possibilitando o desenvolvimento de ecossistemas de educomunicação abertos, assertivos e democráticos.

- Cultura organizacional:

Ao confirmar essa realidade em suas manifestações e realidades socioculturais, passamos a reconhecer as deficiências e necessidades dos diversos estratos da comunidade educativa, formar grupos de reflexão e treinamento educacional-comunicativo, gerar mentalidade de equipe e trabalho em rede, a partir dos diversidade de estratégias de trabalho tecnológico, experimental e colaborativo.

O estilo de comunicação na gestão educacional foi gradualmente construído, envolvendo, articulando e apostando no diálogo, a todos os membros de maneira corresponsável. Foi gasto tempo ouvindo, diálogo circular, respeito pelas diferenças, a cultura de avaliação também foi muito importante na organização, o que permite flexibilidade de opções de acordo com as necessidades emergentes.

A cultura organizacional favoreceu o desenvolvimento integrador da dimensão pastoral, alma da proposta educacional, revitalizada da plataforma tecnológica, artística e de expressão de formas inovadoras, integrando-as ao próprio processo de aprendizagem.

Dessa maneira, foi criada uma consciência coletiva de que tudo tem uma razão de ser e que a pessoa é uma, promovendo responsabilidade social, solidariedade e convivência pacífica e concertada. Cuidado especial foi tomado para garantir a qualidade das experiências evangelizadoras que priorizam a doação da própria pobreza; por esse motivo, a escola mantém "as portas abertas para o bairro".

A inserção na cultura digital a partir da cultura organizacional favoreceu o significado da experiência educacional e o esforço constante para construir ecossistemas comunicativos com intenção educacional.

- Cultura comunicacional

Os processos comunicacionais dentro da proposta educacional são priorizados a partir da circularidade, respeito às diferenças, reciprocidade, escuta e diálogo, cultivando o pensamento crítico e reflexivo, de maneira consciente e flexível. Desse modo, é promovido o clima familiar, que revitaliza a pedagogia ambiental e possibilita humanizar as relações, criando

verdadeiros ecossistemas de edu-comunicação.

Os processos comunicacionais privilegiaram a ação comunicativa e respeitaram as diferenças, favoreceram o desenvolvimento do compromisso social, a auto-estima serena e a identidade institucional

A esfera social da cultura comunicacional foi motivo de contínua reflexão e discernimento da comunidade educacional, pois exigia o exercício contínuo de humanização e

dignidade da própria história, gerando projetos interdisciplinares, campanhas de solidariedade, campanhas de conscientização para a paz, justiça, ordem e equidade.

Nesse sentido, a Doutrina Social da Igreja tornou-se um fundamento obrigatório para o trabalho das diversas áreas da aprendizagem. Da mesma forma, a dimensão social nesta proposta prioriza o trabalho em rede, acolhendo as diversas instituições encontradas no meio ambiente, a polícia nacional, o município, o ministério da mulher, o judiciário, a ouvidoria, a ouvidoria. criança e adolescente, o Ministério da Educação, o Ministério do Trabalho.

- Proposta metodológica:

É gerada uma rede de experiências que respeitam os processos em andamento, os ritmos de aprendizado e a capacidade de relações sociais, priorizando o trabalho em oficinas, mesas redondas, seminários, conversas, alianças estratégicas, todas as experiências integradas ao processo educacional.

Eles escolhem exercer habilidades sociais a partir da mentalidade da equipe que transcende as fronteiras de seções, notas, aumenta o compromisso do cidadão e aprende a cuidar um do outro. Integrar as áreas de intervenção educomunicacional no processo educacional.

Embora as quatro áreas de intervenção educomunicacional sejam trabalhadas ao longo da experiência, é necessário especificar:

- Educar para a comunicação (aprender a viver juntos).

Desenvolvimento transversal de meninas e adolescentes: Habilidades de comunicação como escuta, diálogo e reflexão para tomada de decisão conjunta com base na experiência do trabalho em equipe, respeitando a individualidade e enriquecendo os diversos, desde avaliação metacognitiva, formação de pensamento crítico, reconhecimento do valor do trabalho em equipe.

- Expressão e artes (aprendendo a aprender) .-

O ser humano sempre expressa seu ser e seu pensamento através da arte e da diversidade de manifestações, e é por isso que ele se desenvolve: O exercício da prática da criatividade, imaginação, expressões artísticas, verbais, não verbais, diferenças enriquecedoras e fortalecimento da inovação na experiência integrativa de aprendizado: expressão, arte, teatro, oratória, mímica, jornalismo, educomunicação, oficinas de liderança.

- Comunicação para significado:

- Comunicação com Deus (aprendendo a ser) .- Humanizar e fortalecer a capacidade dialógica de meninas e jovens por meio do diálogo, reflexão e fundamento da doutrina social da Igreja no campo da cultura jovem. Coexistência, dias, comemorações da palavra, diálogo pessoal, acompanhamento.

- Mediação tecnológica (aprendendo a fazer)

Compreenda os procedimentos e reflita sobre a presença de múltiplos usos das novas tecnologias da informação na educação de maneira clara, dinâmica, significativa e assertiva na experiência educacional. A mediação tecnológica gerou um significado maior da proposta educacional, a partir da construção colaborativa, blog, wikis, facebook, vídeos, revistas virtuais, etc. - Metodologia: estratégias, técnicas

- Compromisso do cidadão

Trabalhou desde a aplicação de projetos interdisciplinares que favoreceram o desenvolvimento da identidade do cidadão e da comunidade, em campanhas de limpeza, expressão e arte urbana, feiras educacionais, liderança de estudantes, entre outros.

ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM EDUCOMUNICATIVA:

- Desenvolvimento de habilidades de comunicação: escuta, diálogo, decisão.

- Favorecer o diálogo interpessoal.

- Exercício consciente de reconhecer o valor das diferenças

- Respeite as diferenças que favorecem a diversidade de personagens na dinâmica de grupo.

- Aplicação assertiva e crítica de Tiques no processo de aprendizagem.

- Comunicação interpessoal assertiva e interpessoal.

ATITUDES E COMPETÊNCIAS SOCIAIS ENVOLVIDAS:

- ouça

- Coletar informações on-line

- Siga as instruções com um sentimento de pertença

- Entenda os sentimentos dos outros

- Ajude os outros a sair do mundo

- Evite problemas com os outros na abertura ao diálogo

- Tomar decisões colaborativas com o bem comum em mente

- Exercício na gestão de conflitos

- Identificar e valorizar suas próprias habilidades, reconhecendo e acolhendo as de outras pessoas.

Assim, desde o início de cada ano, desde 2006, nos reunimos com a comunidade de ensino e leigos, refletindo e enriquecendo a educomunicação como metodologia que revitaliza o Sistema Preventivo Salesiano, e estamos comprometidos com: - Processos de comunicação assertivos, abertos e flexíveis.

- Exercício consciente de habilidades sociais

- Metodologia colaborativa transversal na experiência educacional

- Espaços de reunião e construção de aprendizagem inclusiva, fortalecendo as relações interpessoais,

- trabalho em rede.

- Aplicação da diversidade de plataformas tecnológicas no processo educacional pastoral.

- Avaliação de processos em produtos ou resultados de experiências.

- Experiência de projetos interdisciplinares em nível institucional em gestão pastoral, pedagógica e institucional.

- Planejamento, execução e avaliação da experiência educacional anual na experiência de uma das áreas de intervenção educomunicacional que integra as demais. - Espaços de protagonismo juvenil e coexistência pacífica:

- Coexistência, encontros de jovens, dias de reflexão, montagem de salas de aula

- Construção de ecossistemas de comunicação que melhorem qualitativamente a qualidade do processo de treinamento, bem como o encontro com Jesus encarnado na história, em solidariedade ao seu povo.

- Compromisso solidário de compartilhar: o pão da palavra com crianças e adolescentes do meio ambiente, bem como campanhas de solidariedade com as quais se celebram a Páscoa, o Natal e uma diversidade de experiências nascidas na evolução histórica em que nos encontramos.

Transformações

- Conseguimos descobrir a face de Deus no cotidiano da experiência educacional.

- Eles aprendem a sair de si mesmos e descobrem a comunicação a partir da "proximidade" no encontro com os outros.

- Eles gostam dos processos investigativos e reconhecem nas novas linguagens comunicativas a possibilidade de crescer como cidadãos do mundo com uma identidade nacional.

- Reconhecer a plataforma tecnológica como aliada nos novos trânsitos de comunicação através dos quais andam, para explorar, incentivar, acompanhar.

- Participação assertiva, responsável e entusiasta em diversas experiências, tais como: liderança estudantil do Cercado de Lima, através do Município de Distrito Escolar, presença ativa e constante no orçamento participativo do Município Metropolitano, palestras sobre abuso infantil, tráfico de brancos e direitos humanos promovido pelo ministério da mulher, apresentação de projetos colaborativos abertos à comunidade local que buscam o bem comum na região, em rede com a polícia feminina, o Município Metropolitano de Lima, a promotoria, o Ministério da Educação, a ouvidoria cidade, entre outros.

- Com cada menina, adolescente e família que chega, relacionamentos calorosos e ricos são construídos na humanidade, compartilhados na comunidade educacional e geram interações proativas de acolhimento e respeito à diversidade, agindo com paciência, sem decadência, olhando com grande esperança para o mundo. caminhada pessoal e comunitária.

- Educadores religiosos e leigos acreditam nos processos, respeitamos os ritmos de crescimento e sabemos olhar com esperança, porque a vida é acompanhada e é sagrada e dinâmica.

- Todos querem ser respeitados e ajudados, nenhum excluído ou marginalizado devido ao seu status social. Então, eles estão prontos para denunciar todos os maus-tratos.

- Nesta comunidade educacional, a urgência de tratar com respeito e bondade é aprendida ou não se encaixa. Evangelho e razão ou você não é significativo. Não vale a pena o que você diz se estiver longe. Você é bom ou por que estar aqui?

- São criadas redes que favorecem a recepção e o diálogo sereno, onde você pode encontrar expressões como "Obrigado por me ouvir" ... e você não fez nada além de olhar e acolher, abençoar e iluminar, para que, com novas forças, estudem, apreciem, trabalhem e fique feliz na vida porque Deus o ama e faz maravilhas em cada um.

- A metodologia colaborativa transcende fronteiras e se torna um estilo de relacionamento e ajuda mútua em busca do bem comum.

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